segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reencontro


      Ela esperava incansavelmente por respostas. Dois anos se passaram desde o último encontro, o dia em que ele precisou partir, e em silêncio, prometeu voltar.
     De repente a campainha toca, já era tarde, com um pouco de receio, olhou pelo olho mágico da porta, mal podia acreditar, com os olhos cheios de lágrimas abriu e porta, pulou em seus braços e o abraçou.
     Durante alguns instantes nada foi dito, o calor dos braços entrelaçados falava mais do que qualquer palavra.
     Não quiseram saber de dar explicações, nem importava mais o que tinha acontecido nos últimos tempos, esqueceram a razão, e o coração só pedia que aquela sensação de conforto durasse o tempo que fosse justo.


E me deixando solta
Mas me prendendo tanto,
Que para me ganhar
É só olhar no meu olhar...” 
(Greice Ive)

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